evangelização, missões, papel da Igreja

Ainda sobre Missões – Igreja Cristã Evangelizadora

IGREJA CRISTÃ EVANGELIZADORA

Marcos Severo de Amorim

Socep, 2004

Proclamar o evangelho de Cristo é tarefa principal e intransferível da Igreja. Esta tarefa só pode ser realizada com a autoridade de Jesus e no poder do Espírito Santo.
A missão deixada por Jesus para pregar, batizar e ensinar e realizada com maior sucesso quando mantemos o mesmo foco do apóstolo Paulo: pregação do evangelho e organização de igrejas locais.
Este livro é o trabalho de um homem comprometido com missões, não de forma teórica, mas prática. Não é o trabalho acadêmico de um missiólogo, porém as reflexões de um pastor sertanejo que já compreendeu que a tarefa primordial da Igreja é proclamar o evangelho de Cristo e reunir os crentes em Igrejas Locais.

“A tarefa primordial e intransferível da Igreja é proclamar o Evangelho de Jesus Cristo, e reunir os convertidos em Igrejas locais. Foi o próprio Jesus, Senhor da Igreja, quem definiu a tarefa de Sua Igreja, na chamada “Grande Comissão (Mt.28.18-20). A missão da Igreja, conforme Jesus Cristo, é de natureza espiritual: pregar, batizar e ensinar. Isso somente pode ser realizado, na autoridade de Jesus e no poder do Espírito Santo.(…)

A Igreja cristã Evangelizadora não tem tempo a perder. Ela sabe das necessidades da humanidade perdida e quanto mais se envolver com outras atividades que não seja a de levar a mensagem aos pecadores, ela estará prejudicando o alcance dos alvos a serem atingidos em todo o mundo. Nada poderá deter a Igreja Evangelizadora, a sua palavra tem alvo certo. “…assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que designei” (Is 55.11) ” (…)

“A recompensa da Igreja não está somente em desfrutar da paz com Deus, da esperança da salvação eterna, da comunhão entre os irmãos e das bênçãos recebidas. Além da vida presente, aguardamos muito mais , das bênçãos do porvir, que foram anunciadas pelo Senhor Jesus a todos os que fazem parte deste povo escolhido de Deus, para tomar posse da herança da Sua glória, reservada para aqueles que obedecerem a Palavra de Deus e cumprirem com fidelidade a ordem de evangelizar a humanidade “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15).

(Amorim, 2004, p. 11, 12, 13)
evangelismo, missões, oração

Evangelismo – por Bill Hybels

Evangelismo – passos Simples para atravessar as salas da vida e alcançar os perdidos

Autor: Bill Hybels

Editora LAN, 2008 (www.edilan.com.br)

Não precisamos de mais um plano, precisamos simplesmente de termos nossas vontades conformadas aos valores de Deus, amor por ALMAS!

O autor inicia a introdução de seu livro contando-nos um episódio que viveu: “Há dois verões, fui protagonista de uma série de circunstâncias acidentais quando fazia uma viagem de barco no Lago Michigan, pela costa de Wisconsin. Eu estava só, com o coração em atitude de adoração, e dispunha de algum tempo. (…) E conclui esse relato: “Não sei se aquele episódio teve a ver com minha própria necessidade de refletir sobre uma experiência poderosa de conversão ou se ele resumiu-se a dar um passeio pelo estacionamento de uma marina e oferecer ajuda a alguém que estava de má sorte. Mas uma coisa eu aprendi: que os grandes momentos da vida se desenvolvem a partir de simples atos de cooperação com os misteriosos apelos de Deus – cutucadas que Ele nos dá e que sempre têm o objetivo de encontrar o perdido e libertar o cativo. A aventura de cooperar com Deus significa dar o maior presente que alguém poderia receber – o dom da maravilhosa graça – a pessoas não merecedoras (e geralmente desatentas) como você e eu.” (pg.17)

“Se ao tomar dez passos para atravessar uma sala você pudesse apontar alguém ao caminho da fé, isso mudaria seu jeito de andar.”

Oremos ao nosso Senhor Jesus Cristo pedindo a Ele que quebrante o nosso coração e desperte em nós o amor por missões, um amor ativo, um amor que gere ações concretas. Cantemos em oração!

“Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado (Sl. 51:17)

Sonda-me, Senhor, e me conhece, quebranta o meu coração

Transforma-me conforme a Tua palavra

E enche-me até que em mim se ache só a Ti

Então, usa-me, Senhor, usa-me
Como um farol que brilha à noite

Como ponte sobre as águas

Como abrigo no deserto

Como flecha que acerta o alvo

Eu quero ser usado, da maneira que Te agrade

Em qualquer hora e em qualquer lugar, eis aqui a minha vida

Usa-me, Senhor, usa-me!”


(“Sonda-me, Usa-me”: Aline Barros, Edson Feitosa e Ana Feitosa)
missões, missões locais

“É CHEGADO O TEMPO: É HORA DE FAZERMOS MISSÕES!”

Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa.” (João 4: 35)

Já há muitos anos a Igreja Memorial Batista exerce um relevante papel no financiamento da obra batista missionária estadual, nacional e mundial. E vem fazendo isto de modo competente, a ponto de figurar há anos nos primeiros lugares em valores.

No papel de financiadora da obra missionária a Memorial mostrou-se sempre excelente e competente e, contudo, tal papel ofuscou e inibiu sensivelmente o papel bíblico de executora da obra missionária. De certo modo “pagamos prá ver”! É preciso lembrar que no corpo humano quando se perde um dos sentidos, por deficiência de um órgão, outro é fortalecido, por ser mais exigido. No corpo “espiritual” de Cristo também é assim: quando a Igreja super enfatiza um “sentido” costuma inibir outro.

Obviamente o papel de financiadora da obra missionária, quando no horizonte de estados distantes do território nacional via Junta de Missões Nacionais e principalmente no horizonte de países longínquos via Junta de Missões Mundiais, é fundamental, eis que não há como uma Igreja, mesmo do porte da Memorial, desenvolver e manter as estruturas necessárias para exercer seu papel nesses campos distantes.

Já no campo local a realidade é outra. A Convenção Batista do Distrito Federal (CBDF) reconhece as igrejas como responsáveis pela execução da obra missionária local e estadual. No livro da 51ª Assembléia da Convenção Batista do Distrito Federal (16 a 18.9.2010) à página 50 está registrado: “São as igrejas que realizam Missões! A CBDF é, conforme suas funções, tão somente a mediadora e a catalisadora de recursos (humanos e financeiros) vetorizados em ações missionárias conjuntas”. Curto: São as igrejas que devem executar (e não meramente financiar) a obra missionária, e não organizações para-eclesiásticas! Esse papel de, perdoem-me o termo, “atravessadora” entre as igrejas e os campos missionários, exercido por outras organizações, que não as igrejas, só tem sentido onde os recursos humanos e financeiros são parcos e se faz necessário juntar o pouco para se ter o suficiente.

Tal papel de “atravessadora” onde os recursos humanos e financeiros são suficientes é ainda mais agravado quando se percebe que o investimento dos recursos financeiros não estão sendo aplicados generosamente nos fins, mas “desviados” para os meios. A CBDF informa, à página 70 do mesmo livro citado acima, que apenas 14,68% do total do Plano Cooperativo arrecadado é investido em Missões Nacionais. Isso significa que mais de 85% da receita recebida pela CBDF das Igrejas no DF através do Plano Cooperativo é aplicado para fazer funcionar a máquina que, em princípio, existe apenas para “catalisar recursos humanos e financeiros, para realizar ações missionárias conjuntas”! O foco está claramente invertido!

Ciente disso e ao mesmo tempo do seu papel de executora da obra missionária, a Igreja Memorial Batista implantou desde dezembro de 2010 uma Coordenação para o Ministério de Missões com o Pastor José Fabrício. Através desse ministério a Memorial pretende implantar vários projetos missionários a curto, médio e longo prazos, especialmente no Distrito Federal e entorno (inclusive com parcerias com a CBDF) levando-nos a cumprir o desiderato bíblico e divino de fazer discípulos em nossa Jerusalém. A campanha de Missões que ora se inicia é agora denominada Missões Locais e tem um alvo tão desafiador quanto o é para Missões Mundiais e Nacionais. Não é possível mais separar Missões Locais de Missões Nacionais e Mundiais!

É chegado o tempo de mudar! É chegada a hora da Memorial se tornar de fato executora da obra missionária local e não apenas financiadora! Para tanto precisamos de missionários que orem, contribuam e vão aos diversos desafios da nossa Jerusalém! Para tanto precisamos de mais recursos humanos e financeiros!

Como você responderá a esse desafio?

Pr. Josué Mello Salgado
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Missões locais – oração

“Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviramfalar? E como ouvirão, se não houver quem pregue?E como pregarão, se não forem enviados?” (Rm10:14,15)
Neste mês de junho nossa ênfase é em Missões locais.
Comocemos por orar por missões!

“Incontáveis milhões estão
Longe de Cristo, ao céu não irão.
Quem irá para lhes contar
Do amor de Cristo, que pode salvar.
Lá na Cruz, Jesus morreu
O mundo pra salvar.
Vamos lá para lhes contar
Do amor de Cristo, que pode salvar.”

(coro popular – anos 50*)

“Muitas pessoas que estão à nossa volta nunca ouviram a verdade do evangelho de uma forma que possa mudar suas vidas. Muitas pessoas não tem uma idéia clara sobre o que a Bíblia ensina e sobre o que Jesus Cristo fez por elas.” É o que nos diz Margareth Godfree em seu livro O que os cristãos devem saber sobre Orar por Missões (Danprewan, 2005).
A autora sugere uma lista de possíveis assuntos`- locais – de oração e comenta que, à medida que orarmos, Deus nos guiará sobre quais itens devemos nos concentrar:

:Família e amigos
:Colegas de trabalho
:Vizinhos e pessoas com as quais você se encontra regularmente
:Sua igreja local, seu pastor e os líderes da igreja
:Os professores da Escola Dominical e as crianças
:Os obreiros do Ministério com juventude
:Outros grupos e atividades especiais
:Pessoas idosas da igreja e da comunidade
:O Governo local, por lei e ordem
:Serviços de educação e saúde
Acrescentemos a essa lista:
:Os missionários sustentados pela igreja local
:Projetos missionários da igreja local

“Jesus era um homem espiritual perfeito, mas também era muito prático. Ele separava tempo para oração,mas também orava a qualquer momento em que surgisse uma necessidade. É muito importante separar um tempo específico para oração. Embora não seja fácil, podemos confiar que o Senhor nos ajudará. (…) Além de separar um horário específico para oração, podemos orar enquanto estamos engajados nas atividades do dia a dia. (…) Não é obrigatório fechar os olhos para orar!”
*(pgs. 7, 29, 30 e 62)

-.-.- Leia a Bíblia _ “Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.” (Salmo 119:105) -.-.-
Cahill, evangelismo, , missões

Evangelismo uma coisa que você não pode fazer no céu

“Ao que ele respondeu: Digo-vos que, se estes se calarem, as pedras clamarão” (Lc 19:40)

Março é o mês do lançamento da Campanha de Missões Mundiais. Para auxiliá-lo a refletir sobre o assunto, trazemos mais duas sugestões de leitura:

Evangelismo uma coisa que você não pode fazer no céu“, de Mark Cahill, Shedd Publicações, 2008.

“Este livro fala em mandar todo crente sair com confiança, ousadia e amor em Jesus Cristo para alcançar um mundo muito perdido e moribundo. As pessoas não vão crer em Jesus e clamar por ele para a sua salvação a não ser que saibam o que ele já fez por eles. E como podem saber a não ser que cada cristão leve o grandioso nome de Jesus a todas as pessoas?!

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Por que creio“, de D. James Keneddy, Juerp, 1987. (…) A Bíblia diz que devemos estar “sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que nos pedir a razão da esperança que há em nós.” (I Pe 3:15). “Esta obra não é apenas uma apresentação detalhada e documentada das convicções mais profundas do autor; trata-se de uma demonstração viva, dinâmica, da bênção e do poder que todo crente pode ter quando desfruta da intimidade da real presença de Deus em sua vida.”

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Leia a Bíblia!

“Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.” (Salmo 119.105)
evangelismo, missões, Stott

A missão cristã no mundo moderno

Alguns enfatizam que a missão cristã é “proclamação verbal” ou “salvar almas”. Outros se concentram em questões de justiça social ou projetos de desenvolvimento. Não podemos fazer ambos?
Nessa obra clássica, John Stott apresenta definições cuidadosas de cinco termos-chave — missão, evangelismo, diálogo, salvação e conversão — e, biblicamente, oferece um modelo de ministério para as necessidades espirituais e físicas das pessoas. Para o autor, a missão cristã é tanto evangelização como ação social.
A Missão Cristã no Mundo Moderno é uma abordagem equilibrada e holística da missão que, a partir do exemplo de Jesus, aponta o caminho para o trabalho da igreja no mundo.
Clique no link para ler a apresentação, prefácio e a introdução do livro:
O autor:

John Stott é Conhecido no mundo inteiro como teólogo, escritor e evangelista, John Stott é autor de mais de quarenta livros, incluindo A Missão Cristã no Mundo Moderno, A Bíblia Toda, o Ano Todo, Por Que Sou Cristão e o campeão de vendas Cristianismo Básico. Ele é pastor emérito da All Souls Church, em Londres, e fundador do London Institute for Contemporary Christianity. Foi indicado pela revista Time como uma das cem personalidades mais influentes do mundo.

evangelismo, missões

O Clamor do Mundo

Em tempos de campanha de missões distritais, divulgamos mais uma sugestão de leitura que pode edificar a sua vida!
“O Clamor do Mundo” foi escrito por Oswald Smith* (1890-1986), autor de vários outros livros.
Evangelista mundialmente conhecido, nessa obra nos fala sobre a tarefa suprema da Igreja e por que a Igreja não tem sido eficaz na evangelização do mundo. Ele também nos conta sobre como Deus o chamou para um ministério mundial e como Deus o ensinou a contribuir para missões.
“Ao ler O clamor do mundo, descobri que a única razão pela qual a Igreja existe é missões. Senti o pulsar do coração evangelista Oswald Smith e vibrei ao verificar a maneira sábia com que ele coloca as prioridades em ordem em sua igreja e os resultados dessa decisão.” Pr. Edison Queiroz **, autor do Prefácio atualizado da 2ª. Edição (Vida, 2009, p.11,12)
*Oswald Smith, conhecido com o “Sr. Missões”, destcou-se também no campo da composição de hinos. Pastoreou a Igreja dos Povos, em Toronto, Canadá, hoje sob a direção de seu filho, Paul Smith. A Igreja contribui para o sustento de centenas de missionários.
** Primeira Igreja Batista em Santo André, SP.
Amorese, Charles H. Spurgeon, evangelização, junho, missões, missões distritais

Missões – tema para reflexão no mês de Junho

“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em JERUSALÉM como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.” (ATOS 1.8)

“Missões” é novamente o tema para reflexão no mês de junho, porém a ênfase é em ”missões distritais”.
Desntre as várias obras sobre Missões que temos em nossa biblioteca, destacamos duas, apenas como sugestão:

Pescadores de Crianças – Orientação prática para falar de Jesus às crianças.

Autor: C.H.Spurgeon *, conhecido pregador batista do século XIX na Inglaterra.
Shedd Publicações.
Vencedor do Prêmio Areté 2005
O autor nos desafia, demonstrando que falar de Jesus às crianças é a tarefa mais importante que uma pessoa possa desempenhar, quer seja um pai, professor, líder ou pastor.
Neste livro, você encontrará encorajamento, orientação prática e princípios bíblicos para renovar suas energias no ministério com crianças.



E

Fábrica de Missionários – Nem leigos, nem santos.

Autor: Rubem Martins Amorese
Editora Ultimato, 2008.
Esta obra nos leva a uma compreensão mais abrangente e bíblica da palavra “missionário”.
“Fábrica de Missionários é um esforço de banir do nosso vocabulário a palavra leigo e dar uma compreensão mais abrangente e bíblica à palavra missionário. O apóstolo Paulo em suas viagens não foi mais missionário do que uma mãe ao dar à luz filhos e se dedicar (junto com o pai, é claro) a educá-los. Isto nos ajuda a entender que o chamado de Cristo para segui-lo é um chamado para a missão e envolve todos os cristãos, em tudo aquilo que fazem, independentemente se são chamados para irem a uma região distante plantar uma igreja, para exercerem uma função numa repartição pública ou para realizarem a importante tarefa de serem pais.” (trecho do prefácio de Ricardo Barbosa, p.11)

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autocrítica, culto, documentos oficiais da CBB, educação religiosa, ensino e treinamento, evangelização, indivíduo, ministério cristão, missões, mordomia, princípios batistas

Princípios Batistas – A Nossa Tarefa Contínua

A NOSSA TAREFA CONTÍNUA

1- A centralidade do indivíduo

Os batistas, historicamente, têm exaltado o valor do indivíduo, dando-lhe um lugar central no trabalho das igrejas e da denominação. Essa distinção, entretanto, está em perigo nestes dias de automatismo e pressões para o conformismo. Alertados para esses perigos, dentro das próprias fileiras, tanto quanto no mundo, os batistas devem preservar a integridade do indivíduo.
O alto valor do indivíduo deve refletir-se nos serviços de culto, no trabalho evangelístico, nas obras missionárias, no ensino e treinamento da mordomia, em todo o programa de educação cristã. Os programas são justificados pelo que fazem pelos indivíduos por eles influenciados. Isso significa, entre outras coisas, que o indivíduo nunca deve ser usado como um meio, nunca deve ser manobrado, nem tratado como mera estatística. Esse ideal exige, antes, que seja dada primordial consideração ao indivíduo, na sua liberdade moral, nas suas necessidades urgentes e no seu valor perante Cristo.
De consideração primordial na vida e no trabalho de nossas igrejas é o indivíduo, com seu valor, suas necessidades, sua liberdade moral, seu potencial perante Cristo.

2- Culto

O culto a Deus, pessoal ou coletivo, é a expressão mais elevada da fé e devoção cristã. É supremo tanto em privilégio quanto em dever. Os batistas enfrentam uma necessidade urgente de melhorar a qualidade do seu culto, a fim de experimentarem coletivamente uma renovação de fé, esperança e amor, como resultado da comunhão com o Deus supremo.
O culto deve ser coerente com a natureza de Deus, na sua santidade: uma experiência, portanto, de adoração e confissão que se expressa com temor e humildade. O culto não é mera forma e ritual, mas uma experiência com o Deus vivo, através da meditação e da entrega pessoal. Não é simplesmente um serviço religioso, mas comunhão com Deus na realidade do louvor, na sinceridade do amor e na beleza da santidade.
O culto torna-se significativo quando se combinam, com reverência e ordem, a inspiração da presença de Deus, a proclamação do evangelho, a liberdade e a atuação do Espírito. O resultado de tal culto será uma consciência mais profunda da santidade, majestade e graça de Deus, maior devoção e mais completa dedicação à vontade de Deus.
O culto – que envolve uma experiência de comunhão com o Deus vivo e santo – exige uma apreciação maior sobre a reverência e a ordem, a confissão e a humildade, a consciência da santidade, majestade, graça e propósito de Deus.

3- O ministério cristão

A igreja e todos os seus membros estão no mundo a fim de servir. Em certo sentido, cada filho de Deus é chamado como cristão. Há, entretanto, uma falta generalizada no sentido de negar o valor devido à natureza singular da chamada como vocação ao serviço de Cristo. Maior atenção neste ponto é especialmente necessária, em face da pressão que recebem os jovens competentes para a escolha de algum ramo das ciências e, ainda mais devido ao número decrescente daqueles que estão atendendo à chamada divina, para o serviço de Cristo.
Os que são chamados pelo Senhor para o ministério cristão devem reconhecer que o fim da chamada é servir. São, no sentido especial, escravos de Cristo e seus ministros nas igrejas e junto ao povo. Devem exaltar suas responsabilidades, em vez de privilégios especiais. Suas funções distintas não visam à vanglória; antes, são meios de servir a Deus, à igreja e ao próximo.
As igrejas são responsáveis perante Deus por aqueles que elas consagram ao seu ministério. Devem manter padrões elevados para aqueles que aspiram à consagração, quanto à experiência e ao caráter cristãos. Devem incentivar os chamados a procurarem o preparo adequado ao seu ministério.
Cada cristão tem o dever de ministrar ou servir com abnegação completa; Deus, porém, na sua sabedoria, chama várias pessoas de um modo singular para dedicarem sua vida de tempo integral ao ministério relacionado com a obra da igreja.
4- Evangelismo
O evangelismo é a proclamação do juízo divino sobre o pecado, e das boas novas da graça divina em Jesus Cristo. É a resposta dos cristãos às pessoas na incidência do pecado, é a ordem de Cristo aos seus seguidores, a fim de que sejam suas testemunhas frente a todos os homens. O evangelismo declara que o evangelho, e unicamente o evangelho, é o poder de Deus para a salvação. A obra de evangelismo é básica na missão da igreja e no mister de cada cristão.
O evangelismo, assim concebido, exige um fundamento teológico firme e uma ênfase perene nas doutrinas básicas da salvação. O evangelismo neotestamentário é a salvação por meio do evangelho e pelo poder do Espírito. Visa à salvação do homem todo; confronta os perdidos com o preço do discipulado e as exigências da soberania de Cristo; exalta a graça divina, a fé voluntária e a realidade da experiência de conversão.
Convites feitos a pessoas não salvas nunca devem desvalorizar essa realidade imperativa. O uso de truques de psicologia das massas, os substitutivos da convicção e todos os esquemas vaidosos são pecados contra Deus e contra o indivíduo. O amor cristão, o destino dos pecadores e a força do pecado constituem uma urgência obrigatória.
A norma de evangelismo exigida pelos tempos críticos dos nossos dias é o evangelismo pessoal e coletivo, o uso de métodos sãos e dignos, o testemunho de piedade pessoal e dum espírito semelhante ao de Cristo, a intercessão pela misericórdia e pelo poder de Deus, e a dependência completa do Espírito Santo.
O evangelismo, que é básico no ministério da igreja e na vocação do crente, é a proclamação do juízo e da graça de Deus em Jesus Cristo e a chamada para aceitá-lo como Salvador e segui-lo como Senhor.

5- Missões

Missões, como usamos o termo, é a extensão do propósito redentor de Deus através do evangelismo, da educação e do serviço cristão além das fronteiras da igreja local. As massas perdidas do mundo constituem um desafio comovedor para as igrejas cristãs.
Uma vez que os batistas acreditam na liberdade e competência de cada um para as próprias decisões, nas questões religiosas, temos a responsabilidade perante Deus de assegurar a cada indivíduo o conhecimento e a oportunidade de fazer a decisão certa. Estamos sob a determinação divina, no sentido de proclamar o evangelho a toda a criatura. A urgência da situação atual do mundo, o apelo agressivo de crenças e ideologias exóticas, e nosso interesse pelos transviados exigem de nós dedicação máxima em pessoal e dinheiro, a fim de proclamar-se a redenção em Cristo, para o mundo todo.
A cooperação nas missões mundiais é imperativa. Devemos utilizar os meios à nossa disposição, inclusive os de comunicação em massa, para dar o Evangelho de Cristo ao mundo. Não devemos depender exclusivamente de um grupo pequeno de missionários especialmente treinados e dedicados. Cada batista é um missionário, não importa o local onde mora ou posição que ocupa. Os atos pessoais ou de grupos, as atitudes em relação a outras nações, raças e religiões fazem parte do nosso testemunho favorável ou contrário a Cristo, o qual, em cada esfera e relação da vida, deve fortalecer nossa proclamação de que Jesus é o Senhor de todos.
As missões procuram a extensão do propósito redentor de Deus em toda parte, através do evangelismo, da educação, e do serviço cristão e exige de nós dedicação máxima.
6- Mordomia
A mordomia cristã é o uso, sob a orientação divina, da vida, dos talentos, do tempo e dos bens materiais, na proclamação do Evangelho e na prática respectiva. No partilhar o Evangelho, a mordomia encontra seu significado mais elevado: ela é baseada no reconhecimento de que tudo o que temos e somos vem de Deus, como uma responsabilidade sagrada.
Os bens materiais em si não são maus, nem bons. O amor ao dinheiro, e não o dinheiro em si, é a raiz de todas as espécies de males. Na mordomia cristã o dinheiro torna-se o meio para alcançar bens espirituais, tanto para a pessoa que dá, quanto para quem recebe. Aceito como encargo sagrado, o dinheiro torna-se não uma ameaça e sim uma oportunidade. Jesus preocupou-se em que o homem fosse liberto da tirania dos bens materiais e os empregasse para suprir tanto às necessidades próprias como as alheias.
A responsabilidade da mordomia aplica-se não somente ao cristão como indivíduo, mas, também, a cada igreja local, cada convenção, cada agência da denominação. Aquilo que é confiado ao indivíduo ou à instituição não deve ser guardado nem gasto egoisticamente, mas empregado no serviço da humanidade e para a glória de Deus.
A mordomia cristã concebe toda a vida como um encargo sagrado, confiado por Deus, e exige o emprego responsável de vida, tempo, talentos e bens – pessoal ou coletivamente – no serviço de Cristo.

7- O ensino e treinamento

O ensino e treinamento são básicos na comissão de Cristo para os seus seguidores, constituindo um imperativo divino pela natureza da fé e experiência cristãs. Eles são necessários ao desenvolvimento de atitudes cristãs, à demonstração de virtudes cristãs, ao gozo de privilégios cristãos, ao cumprimento de responsabilidades cristãs, à realização da certeza cristã. Devem começar com o nascimento do homem e continuar através de sua vida toda. São funções do lar e da igreja, divinamente ordenadas. E constituem o caminho da maturidade cristã.
Desde que a fé há de ser pessoal, e voluntária cada resposta à soberania de Cristo, o ensino e treinamento são necessários antecipadamente ao Discipulado Cristão, e a um testemunho vital. Este fato significa que a tarefa educacional da igreja deve ser o centro do programa. A prova do ministério do ensino e treinamento está no caráter semelhante ao de Cristo e na capacidade de enfrentar e resolver eficientemente os problemas sociais, morais e espirituais do mundo hodierno. Devemos treinar os indivíduos a fim de que possam conhecer a verdade que os liberta, experimentar o amor que os transforma em servos da humanidade, e alcançar a fé que lhes concede a esperança no reino de Deus.
A natureza da fé e experiência cristãs e a natureza e necessidades das pessoas fazem do ensino e treinamento um imperativo.
8- Educação cristã
A fé e a razão aliam-se no conhecimento verdadeiro. A fé genuína procura compreensão e expressão inteligente. As escolas cristãs devem conservar a fé e a razão no equilíbrio próprio. Isto significa que não ficarão satisfeitas senão com os padrões acadêmicos elevados. Ao mesmo tempo, devem proporcionar um tipo distinto de educação – a educação infundida pelo espírito cristão, com a perspectiva cristã e dedicada aos valores cristãos.
Nossas escolas cristãs têm a responsabilidade de treinar e inspirar homens e mulheres para a liderança eficiente, leiga e vocacional, em nossas igrejas e no mundo. As igrejas, por sua vez, têm a responsabilidade de sustentar condignamente todas as suas instituições educacionais.
Os membros de igrejas devem ter interesse naqueles que ensinam em suas instituições, bem como naquilo que estes transmitem. Há limites para a liberdade acadêmica; deve ser admitido, entretanto, que os professores das nossas instituições tenham liberdade para erudição criadora, com o equilíbrio de um senso profundo de responsabilidade pessoal para com Deus, a verdade, a denominação, e as pessoas a quem servem.
A educação cristã emerge da relação da fé e da razão e exige excelência e liberdade acadêmicas que são tanto reais quanto responsáveis.

9- A autocrítica

Tanto a igreja local quanto a denominação, a fim de permanecerem sadias e florescentes, têm que aceitar a responsabilidade da autocrítica. Seria prejudicial às igrejas e à denominação se fosse negado ao indivíduo o direito de discordar, ou se fossem considerados nossos métodos ou técnicas como finais ou perfeitos. O trabalho de nossas igrejas e de nossa denominação precisa de freqüente avaliação, a fim de evitar a esterilidade do tradicionalíssimo. Isso especialmente se torna necessário na área dos métodos, mas também se aplica aos princípios e práticas históricas em sua relação à vida contemporânea. Isso significa que nossas igrejas, instituições e agências devem defender e proteger o direito de o povo perguntar e criticar construtivamente.
A autocrítica construtiva deve ser centralizada em problemas básicos e assim evitar os efeitos desintegrantes de acusações e recriminações. Criticar não significa deslealdade; a crítica pode resultar de um interesse profundo do bem-estar da denominação. Tal crítica visará ao desenvolvimento à maturidade cristã, tanto para o indivíduo quanto para a denominação.
Todo grupo de cristãos, para conservar sua produtividade, terá que aceitar a responsabilidade da autocrítica construtiva.

Como batistas, revendo o progresso realizado no decorrer dos anos, temos todos inteira razão de desvanecimento ante as evidências do favor de Deus sobre nós. Os batistas podem bem cantar com alegria, “Glória a Deus, grandes coisas Ele fez!” Podem eles também lembrar que aqueles aos quais foi dado o privilégio de gozar de tão alta herança, reconhecidos ao toque da graça, devem engrandecê-la com os seus próprios sacrifícios.

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O Fazendeiro de Deus: uma história de fé e disseminação da Palavra de Deus

Confiança e crença no poder da fé. Essas são as principais características demonstradas em “O Fazendeiro de Deus”. O filme conta a história de Angus Buchan, um fazendeiro de origem escocesa, muito trabalhador, dedicado à mulher e aos filhos que se muda para à África do Sul para crescer e fazer riquezas, mas acaba enfrentando muitas dificuldades, sofre uma série de perdas. Apesar de todos os sofrimentos que passa, descobre o verdadeiro propósito da sua vida, o de servir e confiar no poder de Deus. Como consequência, em vez de riqueza, o fazendeiro passa a buscar ao Senhor e a disseminar a sua Palavra e encontra a felicidade, a paz e o sucesso. É uma história muito comovente e espetacular.
O gênero da produção é drama. Sua classificação etária é de 16 anos. Possui um elenco incrível entre eles Frank Rautenbach e Jeanne Nielson. Esse filme é baseado em fatos reais. Um dos fatos que mais chama a atenção é sua forma rústica, original e a maneira que ele prega a fé em Cristo.
Fazenda
Sua fazenda acabou tornando-se um ministério onde emprega trabalhadores locais, também criou um orfanato que acolhe crianças órfãs e vítimas da Aids. Vale a pena assistir o filme!
Por Priscila Rocha